Corpo de Bombeiros implanta sala de situação e amplia monitoramento e combate de incêndios no estado
Acompanhamento acontece por meio das plataformas Painel do Fogo e Firms
O Corpo de Bombeiros implantou, na sexta-feira (15/09), a sala de situação para ampliar o monitoramento dos incêndios no estado, por meio das ferramentas Painel do Fogo do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e a Firms da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa). A implantação será fundamental para planejamento e realização do trabalho operacional das equipes que atuam no combate aos incêndios na capital e no interior.
“Nós estamos aqui na sala de situação do Corpo de Bombeiros, uma ferramenta que foi estruturada para coordenar as ações tanto na capital, quanto na região metropolitana e em todos os locais que a corporação está tendo atuação. Estamos no sul do Amazonas e em diversos outros municípios”, enfatizou o comandante-geral do CBMAM, coronel Orleilso Muniz.
Com o uso da tecnologia, a sala de situação tem, além do monitoramento, o trabalho de especialista na compilação técnica e detalhamento dos dados diários de ocorrências de incêndios na capital e no interior. Por meio das telas de monitoramento, também será possível acompanhar em tempo real as áreas de atuação dos bombeiros.
“Nós temos aqui, nesse painel, duas plataformas de monitoramento via satélite, que exibem os focos de calor mapeados. A partir do momento que detectamos o foco de calor, nós mandamos as equipes para o local, seja no entorno de Manaus ou em Humaitá, por exemplo. A equipe se desloca e verifica se de fato se trata de um incêndio e toma as providências cabíveis”, explicou.
Dados
De acordo com levantamento da corporação, entre os dias 12 de julho e 14 de setembro, foram atendidas 1.143 ocorrências de incêndio no estado. Na região conhecida como Arco do Fogo, no sul do estado, equipes do Governo do Amazonas e da Força Nacional trabalham para combater queimadas e desmatamento ilegal. Atualmente, 134 profissionais das forças de Segurança e Ipaam, estão atuando nas operações Tamoiotatá e Aceiro.
Foto: Mauro Neto/Secom